Silêncio nessas horas rasuradas.
O que procuro, o que espero?
Lenta decisão consumida pelo tempo.
Procuro janelas abertas,
Só encontro esparadrapos.
O mundo feito um triângulo raso,
De onde as flechas torcem a espinha.
Espírito antigo,
Liberte-me das algemas dos meus pés...
Quero voar,
Respirar a liberdade em paraísos do olhar.
E esse amor,
Distante e profano,
Se torne a essência dos contornos imaginários
Das nossas mãos que se perdoam,
Desde quando não existimos mais,
Por tudo que fomos depois...
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