
Blog: Escrever para quê?
Claudia: No fundo de nossa escuridão, sempre nos calamos. Mas é na palavra, na inspiração que surge em nosso silêncio, confrontando-nos com nossa verdade, que encontramos a força para nos iludirmos com os nossos sonhos.
Blog.: Qual a sua maior fonte de inspiração?
Claudia: A busca pelo inimaginável... A perfeição oculta do Criador derramada sobre nós, que nos olhamos no espelho e só encontramos solidão. Um vazio que só pode ser preenchido pela ilusão do amor.
Blog.: Qual foi o primeiro livro que você leu em sua vida?
Claudia.: Um livro sobre uma lesma feliz que não conseguiu chegar à tempo para uma festa, distraindo-se pelo caminho.
Blog.: E o sonho de se tornar escritora?
Claudia: Acho que eu sempre escrevi, confesso que de maneira preguiçosa... Mas demorei a me interessar realmente por literatura... Mas quando tinha 22 anos, e um computador novinho, pensei: Por quê não? E escrevi meu primeiro romance, sobre a amizade de dois homens nas ruas de Brasília, cidade onde cresci. Tentei disfarçar os meus próprios sentimentos, construindo uma história à respeito da lealdade quando nos confundimos com nossos próprios amigos. E depois disso, não parei mais...
Blog.: Personagem mais interessante?
Claudia: Alguém jogado numa cama às duas horas da madrugada, depois de ter bebido uma garrafa de vinho e fumado um maço de cigarros. Odiando tudo o que amou nessa vida e chorando por não ter mais ninguém para amar. Que depois liga a televisão, se apaixona pela atriz de algum filme, ou liga o rádio só para tentar esquecer que do outro lado do mundo tem alguém ouvindo a mesma música que você.
Blog.: Futuro, passado ou presente?
Claudia: Vou perguntar para o meu travesseiro.
Blog.: Mensagem para qualquer escritor?
Claudia.: Cuidado! Alguém pode estar lendo isso.
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