segunda-feira, 25 de novembro de 2013

A Cor do Poeta




                                                                Essa cor vermelha.
Por obséquio, são meus lábios?
Tudo sangra nessa vida...
Menos a pescada branca.
Mas os sinos da catedral ainda lembram...
Morremos, esse planeta Marte.
Que propósito...
O leão que engole a semente,
Inverti a ampulheta.
Mais alguns segundos.
Mas ainda era vermelho.
O sangue que ninguém quer.
Os poros de uma maçã do amor.
Quem inventa outra cor?

                                                             

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