sábado, 25 de janeiro de 2014

Solidão

 
 
 
Essas metades que nos partem...
Existem histórias que nunca serão contadas,
E lágrimas que não precisam ser choradas.
Mas o tempo do orvalho é eterno.
Como a poeira do meu amor imaculado.
Hoje é sempre a minha última tentativa.
E me esqueço das florestas de pinheiros.
O luar parece o mesmo.
As estrelas que não existem mais ainda brilham.
Eu ando pelas ruas...
Sinto inveja até,
Dos quartos escuros.
Dos poemas de corações empedrados,
Que se agarram à suas solidões...
Esse refúgio da mentira de nossa vaidade,
E traidora da beleza de um sorriso,
Ou de uma lágrima de felicidade.
 
 

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