O que procuro?
Seu olhar me incitando à eternidade.
Se dormimos,
Os braços de estranhos nos acolhem,
E raptam a inocência,
E sufocam o desejo.
O amor não tem sentindo,
Longe dessa ilusão,
Dessas suas asas quebradas,
Sua mão sobre o meu seio,
Navegando em mares gélidos,
À sombra dos naufrágios,
e dos fantasmas de seus mortos.
A corrente pesa,
Oxidada pelo vento.
As lágrimas choram pedras,
sob o asfalto de pergaminhos vazios...
Deus já se foi...
Cansado de tanto lamento.
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