Os desejos...
Estes que nos destroem,
Nas lágrimas que escorrem sobre o seu ventre,
Quando tudo ainda é tão pouco...
Meu amor em outro hemisfério,
E no espelho que eu não consigo vislumbrar...
Feche os olhos,
Erramos em um mundo de poetas desiludidos,
Acreditamos em nossas próprias fraquezas,
Mas o que nos resta,
Nos últimos segundos programados,
É a extensa vaidade de nossa ilusão...
Meus poros exalando o seu suor,
Lentamente me consumindo...
Agarrando-me as suas coxas violadas,
Objeto de ódio de todos os paradoxos
Esperando Mercúrio fugir da sua órbita,
E nos aproximar de alguma estrela.
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