Desses lábios,
Que sei?
Mordeste os cantos à meia-noite,
E sorveste o meu desejo.
Mais profano que nossos beijos,
Quando o silêncio se faz,
É saber de tantos, ainda úmidos nos meus sonhos.
Seu batom vermelho,
Que demoraste à despir.
Borrando as vestes que eu ainda não tirei.
Seus lábios,
Que julgas doentes,
E indesejáveis.
Essa razão louca da minha existência.
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